Nesta segunda-feira, 19, a dançarina Brunna Gonçalves, de 33 anos, dividiu em suas redes sociais uma das dificuldades que tem enfrentado desde o nascimento de sua primeira filha com a cantora Ludmilla, de 30 anos, a pequena Zuri, que veio ao mundo na última quarta-feira, (14).
A ex-BBB revelou que está lidando com o vazamento de leite materno, um dos desafios do pós-parto, que chegou a manchar suas roupas.
Após o nascimento da filha Zuri, Brunna Gonçalves revelou que precisou mudar seus planos de ter um parto normal. Ela contou que foi surpreendida com a notícia de que a bebê havia 'desvirado' nas últimas semanas de gestação, o que a levou a uma cesárea.
A ginecologista e obstetra Ana Paula Mondragón, que explicou o que pode acontecer nos últimos momentos da gravidez e os riscos envolvidos em casos como o de Brunna, contou tudo em entrevista à Caras.
Segundo a especialista, essa mudança de posição pode acontecer e não é tão raro quanto parece: "Isso pode ocorrer por diversos fatores. O mais frequente é pelo aumento da quantidade de líquido, porém, bebês muito pequenos, por terem mais espaço intraútero, podem mudar com mais frequência de posição. Outros fatores são a multiparidade (quando a mulher já teve outras gestações). O útero e os músculos abdominais ficam mais flexíveis, gerando assim mais espaço e mais possibilidade de movimentação", detalha Ana Paula.
"Vale lembrar antes que os bebês em posição pélvica (sentado, com os pés ou nádegas para o canal de parto) podem nascer de parto normal, estando em ambiente hospitalar e com profissionais capacitados e experientes. Porém, estatisticamente o parto normal apresenta riscos maiores tanto para o bebê como para a mãe e, por tal motivo, na maioria dos países a cesariana costuma ser a via mais indicada nesses casos", afirma.
"Os principais riscos são a compressão do cordão, onde o fluxo de sangue é dificultado durante o trabalho de parto; a “cabeça derradeira”, onde o corpo todo a e a cabeça, por ser maior, fica presa podendo levar a graves lesões cerebrais, inclusive ao óbito; e pode também apresentar um aumento das chances de lacerações mais graves do canal vaginal", alerta.