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Parlamentares do Novo vão aos EUA para denunciar ‘ditadura’ de Alexandre de Moraes
Um dos encontros marcados é com a deputada María Elvira Salazar (Partido Republicano), que já fez críticas ao ministro do Supremo
BRASÍLIA - O deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS) e o senador Eduardo Girão (Novo-CE) embarcaram nesta quinta-feira (5) para os Estados Unidos. Durante a visita, eles se encontrarão com congressistas norte-americanos para denunciar, conforme afirmam, o que consideram uma "ditadura" imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“Saímos há pouco do Congresso e já estamos embarcando rumo aos EUA! Vamos atualizar parlamentares americanos sobre a escalada antidemocrática no Brasil. Chega de ditadura. Basta de censura!”, dizem os parlamentares em um vídeo publicado no perfil do Instagram deles. Um dos encontros marcados é com a deputada María Elvira Salazar (Partido Republicano), que já fez críticas a Moraes.
Os dois parlamentares também lideram a coleta de s para um pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo. Além disso, o partido deles, o Novo, interpôs um recurso ao STF contra a decisão do ministro, confirmada na segunda-feira (2) pela Primeira Turma do tribunal, de bloquear a plataforma X no Brasil. A medida foi tomada após a empresa descumprir a ordem de manter um representante legal no país, conforme exigido pela legislação.
Ainda no vídeo, Van Hattem e Girão convidam os seguidores a participarem do ato de 7 de setembro, na avenida Paulista, em São Paulo. Na data, parlamentares da oposição vão recolher s para o pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes. A oposição planeja protocolar o pedido de impeachment de iniciativa popular contra o ministro na segunda-feira (9).
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), no entanto, já sinalizou que não pretende avançar com o pedido, o que tem levado os parlamentares a intensificar a cobrança sobre o senador mineiro nos próximos dias. A busca de apoio popular nesse documento é uma das estratégias para pressionar o presidente do Congresso Nacional.
Além de citar medidas “autoritárias” em relação ao bloqueio do X no Brasil e a multa de R$ 50 mil para quem ar o X por meio de “subterfúgios tecnológicos”, como o VPN, eles vão citar o que chamam de uma escalada “antidemocrática” do ministro que teria começado com o chamado inquérito das fake news, que investiga divulgação de informações falsas pela internet.
Eles também citam, no documento, uma reportagem da Folha de S.Paulo que mostrou que, enquanto presidia o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Moraes utilizou o setor de combate à desinformação da Justiça Eleitoral para solicitar a produção de relatórios que embasaram suas decisões nos inquéritos das fake news no STF. Os principais alvos dessas ações foram o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados.