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Partido de Lira, PP formaliza apoio a Hugo Motta para a presidência da Câmara
Deputado do Republicanos já tem o apoio do atual presidente e espera angariar novos partidos nas próximas semanas
BRASÍLIA - O PP, partido do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), oficializou na tarde desta terça-feira (29) o apoio ao deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB) na disputa pela presidência da Casa, em fevereiro do ano que vem.
O anúncio foi feito após o próprio Lira, durante a manhã, confirmar que apoiará o nome de Motta para a sua sucessão no cargo, pouco antes de a candidatura ter sido lançada pelo Republicanos. Na reunião do PP que bateu o martelo, estavam lideranças como o presidente do partido, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), e o ministro do Esporte, André Fufuca, além de Lira.
O PP é o primeiro partido a chancelar oficialmente o nome do parlamentar. De acordo com o líder da bancada, o deputado Dr. Luizinho (RJ), a decisão foi unânime entre os 50 membros da legenda na Casa. Motta ainda espera assegurar, nas próximas semanas, o e de legendas como o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro e o MDB.
Já as negociações com o PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, são menos simples. O partido é cobiçado por Elmar Nascimento (União-BA) e Antonio Brito (PSD), que também são pré-candidatos à presidência da Casa e têm feito reuniões com líderes petistas.
PL da Anistia
Ao receber o apoio do PP, Hugo Motta itiu que a votação do projeto de lei que anistia os presos pelos atos do dia 8 de janeiro de 2023 pode ficar para o ano que vem, quando ele possivelmente será o presidente da Câmara.
Nesta terça-feira, Arthur Lira anunciou a criação de uma comissão especial para debater o texto. Motta indicou que os deputados vão trabalhar para concluir os trabalhos até o fim do ano, mas não descarta que a conclusão do processo ocorra apenas a partir de fevereiro, quando tomará posse a próxima Mesa Diretora.
O deputado também defendeu que o projeto não seja usado como moeda de troca por apoios para o processo eleitoral da Casa. O PL faz questão que a matéria seja aprovada, enquanto o PT quer barrar a proposta.