-
‘Não somos bandidos’, diz Mourão a Moraes sobre se esconderia de Bolsonaro encontro com ministro
-
‘Ele é um animal político’, diz secretário sobre Damião e possível papel nas eleições de 2026
-
Cid revela medo, lealdade a Bolsonaro e intenção de fugir em áudios: ‘Se Lula vencer, serei preso’
-
Braga Netto jogava vôlei em Copacabana em 8 de janeiro e ficou surpreso com invasões em Brasília
-
Condenada pelo STF, Zambelli diz que Bolsonaro não a procurou e coleta atestados para evitar prisão
Tebet diz que mercado ‘joga contra o país’ e fala em reeleição de Lula
Em evento no MS, ministra disse que o presidente é ‘pé quente’ para o seu Estado; Lula ironiza rejeição
BRASÍLIA - A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, não poupou elogios ao governo Lula nesta quinta-feira (5), durante evento em seu Estado, o Mato Grosso do Sul, ao lado do presidente.
Durante a inauguração de uma fábrica de celulose da Suzano em Ribas do Rio Pardo (MS), Tebet fez críticas ao mercado financeiro, ao se referir a uma pesquisa da Quaest que aponta uma desaprovação de 90% ao atual governo pelos agentes financeiros.
“Eu não posso acreditar que tendo tirado 3 milhões de pessoas da extrema pobreza porque o governo do presidente Lula conseguiu dar dignidade para essas pessoas, um governo que tira 8 milhões de pessoas da pobreza, eu não posso acreditar que o tal mercado avalie em 90% o seu governo como ruim. Isto não é imparcialidade, isto é jogar contra o país. E quem joga contra o país quer ajudar a afundar o país”, disse.
Tebet ainda afirmou que Lula é “pé quente” para o Mato Grosso do Sul ao dizer que em seus mandatos, terão sido inauguradas três fábricas de celulose no Estado. E indicou apoio a uma reeleição do petista em 2026: “se precisar do Lula 4, o senhor vai ser eleito para ajudar o Mato Grosso do Sul”.
Em seu discurso, o presidente Lula ironizou o levantamento que aponta sua rejeição entre os grandes investidores: “já ganhei 10%, porque nas eleições eles eram 100% contra”.
No mesmo evento, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, também teceu críticas ao mercado. Segundo ele, a “vida real” e a “economia real” acontecem longe de onde operam esses agentes.
“Aqui estão as pessoas: gestores, proprietários, gerentes, trabalhadores da produção. Que, com o seu trabalho e inteligência, ajudam a construir a economia real do Brasil”, disse.
Na última semana, aumentaram as críticas do mercado ao governo Lula após a apresentação do pacote fiscal pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Além de considerar as medidas de ajuste insuficientes, o setor financeiro recebeu de forma negativa a proposta de isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil, acompanhada de uma taxação de quem ganha mais de R$ 50 mil.