'Avançamos muito, mas ainda há muito a ser feito', diz Lula no Dia Internacional das Mulheres

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) celebrou o Dia Internacional das Mulheres, neste 8 de Março, destacando avanços conquistados nos últimos anos, mas declarou que “ainda há muito a ser feito”. Em uma mensagem publicada nas redes sociais do presidente, ele afirmou que “é dia de homenagear a luta das mulheres brasileiras”.

“Avançamos muito, mas ainda há muito a ser feito. Todas as conquistas das mulheres são o resultado de muita luta. Lutas por direitos iguais, por melhores condições de trabalho e pelo direito ao voto, que inspiraram a criação desse Dia Internacional das Mulheres”, declarou. 

Ele completou: “O compromisso do nosso governo é continuar apoiando essas lutas. Para que, de fato e por direito, o lugar da mulher seja onde ela quiser estar”. 

Entre os avanços, ele citou a criação do Ministério das Mulheres, a aprovação da lei que obriga igualdade salarial entre os gêneros e a dedicação de um eixo exclusivo para proteção de mulheres na política de segurança pública. 

“Retomamos o Programa Mulher Viver Sem Violência, com ações integradas nas áreas de segurança, saúde, previdência, justiça, rede socioassistencial e promoção da autonomia financeira”, acrescentou, lembrando ainda de ações de combate a feminicídios. 

O presidente também citou o investimento na construção de 1.178 novas creches e pré-escolas de educação infantil e a ampliação do ensino em tempo integral “para que as mães tenham a tranquilidade de ir para o trabalho, sabendo que seus filhos estão bem cuidados”.  

Outras medidas citadas pelo petista foram o lançamento de um programa voltado ao empreendedorismo feminino, a criação de bolsas de iniciação científica para meninas nas áreas de computação, engenharias e ciências exatas, e a instituição do Prêmio Mulher e Ciência, voltado às pesquisadoras científicas e tecnológicas. 

O presidente também aproveitou o 8 de Março para oficializar a indicação de uma mulher para o cargo de ministra do Superior Tribunal Militar (STM). Verônica Abdalla Sterman precisará, agora, ser sabatinada e ter seu nome aprovado em votação no Senado.