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Ministério da Justiça recebeu ofício do Departamento de Justiça dos EUA sobre atuação de Moraes
Ministério da Justiça recebeu ofício do Departamento de Justiça dos EUA sobre atuação de Moraes
Segundo jornal NYT, governo Trump enviou carta a Moraes com críticas sobre bloqueio de perfil em rede social
BRASÍLIA - O Ministério da Justiça confirmou nesta sexta-feira (30) que recebeu um ofício do governo dos Estados Unidos que fala sobre a atuação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em nota, a pasta informou que "o documento chegou ao Ministério da Justiça e Segurança Pública no último dia 27 de maio, às 15h. Nesta sexta (30), foi encaminhado ao setor responsável para análise".
O jornal The New York Times divulgou, na quinta-feira (29), que o Departamento de Justiça dos EUA enviou uma carta ao ministro Alexandre de Moraes em resposta às decisões judiciais que bloquearam redes sociais no Brasil, como o Rumble.
O governo norte-americano criticou diretamente as ordens de Moraes, afirmando que, embora possa aplicar as leis brasileiras no ambiente digital, não teria autoridade para determinar o cumprimento de ordens judiciais por empresas sediadas nos EUA, de acordo com a publicação.
O NYT informou que o alvo central da repreensão foi a suspensão da plataforma Rumble no Brasil, determinada por Moraes em fevereiro, após a empresa descumprir decisões, como a remoção do perfil do blogueiro Allan dos Santos, o bloqueio de rees financeiros feitos a ele e a indicação de representante legal no país.
Além do documento, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou em audiência no Congresso norte-americano que sanções contra o ministro brasileiro estão sob análise e que há “grande possibilidade” de que sejam aplicadas.
Em março, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) anunciou que iria se licenciar do mandato para ficar nos Estados Unidos e, de acordo com ele, “buscar justas punições” para o ministro Alexandre de Moraes.
Por isso, a PGR solicitou a abertura de um inquérito para investigar o parlamentar por atuação nos EUA contra autoridades brasileiras. O STF acatou o pedido.