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Lula mira em anúncios para a classe média para dar mais fôlego ao governo
Nova faixa de isenção do IR, ampliação do ‘Minha Casa, Minha Vida’, Celular Seguro e outras medidas mostram foco nos brasileiros que ganham acima de 2 salários mínimos
BRASÍLIA - Em um momento de baixa popularidade, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem como uma de suas prioridades recuperar força junto à classe média, sobretudo entre aqueles que recebem acima de dois salários mínimos por mês.
No evento de balanço das ações dos dois primeiros anos de governo, nesta quinta-feira (3), que teve tom de campanha eleitoral, foram anunciadas medidas e feitas promessas direcionadas a esse público. Um dos decretos assinado pelo presidente durante a solenidade regulamenta um fundo que destina R$ 18 bilhões do pré-sal para o Minha Casa, Minha Vida.
A medida foi apelidada pelo chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, de “Minha Casa, Minha Vida da classe média”. O governo ainda não deu detalhes de como vai funcionar o financiamento, mas é a primeira vez que o programa de habitação vai contemplar o segmento.
No discurso feito na solenidade, Lula destacou mais duas sinalizações que dão prioridade à classe média. Uma delas explora um dos temas considerados frágeis do governo, a segurança pública e o roubo de celulares, crime cuja incidência vem aumentando nos últimos anos.
"Com a atualização do programa Celular Seguro, o governo vai aumentar a proteção dos cidadãos contra roubos desses aparelhos e fortalecer o enfrentamento ao crime organizado", disse.
Além disso, o petista ressaltou a implementação da “TV 3.0”, prevista pelo governo para acontecer ainda neste ano, com inovações na qualidade da imagem e interatividade.
"Vem aí a TV 3.0, sistema que vai fazer o casamento definitivo da TV aberta com a internet. Com isso, a população brasileira terá o à TV de última geração com imagem e sons de altíssima definição", afirmou.
Os acenos têm sido frequentes desde o início do ano. A principal aposta do governo é a aprovação do aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda, para aqueles que recebem até R$ 5 mil. Como hoje essa faixa está em dois salários mínimos, a medida, caso implementada, afetará principalmente a classe média.