-
‘Não somos bandidos’, diz Mourão a Moraes sobre se esconderia de Bolsonaro encontro com ministro
-
Comitiva de Zema em El Salvador será paga pelo Estado
-
Deputado chama Lula de ‘ladrão’ e leva bronca de Lewandowski: ‘um líder respeitado mundialmente’
-
Zema faz 30 ataques em 60 dias em narrativa contra Lula e o STF
-
Cid revela medo, lealdade a Bolsonaro e intenção de fugir em áudi
GDF afirma que homem tentou entrar no STF, mas não conseguiu
A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), ainda não confirmou o nome de quem causou o atentado, nem de quem é a vítima
BRASÍLIA - Após as explosões de bombas em Brasília nesta quarta-feira (13), a governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), informou que um homem, ainda não identificado, tentou invadir o Supremo Tribunal Federal (STF), mas não conseguiu. O episódio ocorreu na praça dos Três Poderes, próximo à sede da Suprema Corte, às 19h30, e deixou um morto.
A governadora em exercício, que está à frente do Distrito Federal em razão da viagem de Ibaneis Rocha (MDB) a Roma, Itália, informou que o primeiro ato foi a explosão do carro. “Logo após o momento da explosão, o cidadão se aproximou do STF, onde tentou entrar, mas não conseguiu e, realmente, teve a explosão ali na porta”, acrescentou ela.
De acordo com Celina, a identidade do homem ainda não foi confirmada porque não foi possível fazer a perícia do corpo. “Há uma linha de investigação de um nome, mas ainda não foi confirmado, porque ainda não conseguimos periciar o corpo, que está com artefato”, justificou a vice-governadora, em coletiva à imprensa no Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal.
Entretanto, a governadora em exercício disse que o homem teria cometido suicídio. “A informação preliminar é (de que foi) um suicídio”, confirmou, quando questionada. Celina explicou que não trata as explosões como um atentado porque por ora não há outra pessoa relacionada. “Não tem nenhuma outra pessoa que está sendo acusada da tentativa (de atentado). Para ter uma tentativa, tem que ter duas pessoas”, emendou ela.
Apesar de o carro que explodiu ser de propriedade de Francisco Wanderley Luiz, que foi candidato a vereador pelo PL em Rio Sul (SC), em 2020, o secretário executivo de Segurança Pública do Distrito Federal, Alexandre Paturi, ponderou que não é momento para “ilações”, já que o corpo não foi periciado. “Então, fazer qualquer ilação se tem uma ligação direta entre o carro que explodiu e o corpo que também explodiu, neste momento, não é possível”, reiterou.
Celina ainda frisou que, logo após a explosão, tanto a Polícia Militar quanto o Corpo de Bombeiros chegaram imediatamente à praça dos Três Poderes. “E a área foi totalmente isolada, porque nós ainda estamos em operação neste momento”, pontuou Celina, que reforçou, em diferentes ocasiões, que “o governo do Distrito Federal é forte”.
Em razão do isolamento da área, Celina informou o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que, por precaução, é melhor não haver sessões nesta quinta (14). "Até que a Polícia Militar tenha 100% de certeza para liberar aquele espaço com segurança", apontou.
Além de Celina e Paturi, participaram da coletiva a comandante da Polícia Militar do DF, Ana Paula Habka; o comandante do Corpo de Bombeiros do DF, coronel Sandro Gomes da Silva; e o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha.