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Dados apagados do celular de Mauro Cid embasaram ação da PF que mira militares; ele será ouvido nesta terça-feira
Há um depoimento marcado na tarde desta terça-feira para que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro explique à PF sobre omissões de conteúdos

BRASÍLIA - O o de agentes da Polícia Federal (PF) a dados e documentos recuperados do celular do tenente-coronel Mauro Cid foi um dos fatores que embasaram a operação Contragolpe, deflagrada nesta terça-feira (19) - leia mais abaixo.
Há um depoimento marcado na tarde de hoje para que o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro se explique à PF sobre omissões de conteúdos relacionados à articulação de um plano para matar autoridades.
O depoimento de Mauro Cid será crucial para que a PF e o Supremo Tribunal Federal (STF) decidam sobre a manutenção dos benefícios da colaboração premiada do oficial do Exército. Em troca de vantagens, como responder ao processo em liberdade, o militar se comprometeu a dizer a verdade.
Os agentes aram os dados deletados de seus dispositivos eletrônicos utilizando o software israelense Cellebrite . A defesa do militar sustenta que não houve omissões por parte de seu cliente, e que ele apenas esclarecerá lacunas levantadas pelos investigadores no depoimento desta terça-feira.
Informações fornecidas por Cid em depoimentos anteriores e obtidas pela PF em aparelhos apreendidos embasaram operações realizadas nos últimos meses. Uma delas revelou a existência de uma “organização criminosa” que teria atuado para tentar viabilizar o plano de matar o presidente.
A mais recente fase desta operação foi deflagrada nesta terça-feira. Quatro militares do Exército e um policial federal foram presos preventivamente por suspeita de planejar um golpe de Estado e arquitetar a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro Alexandre de Moraes, do STF.
O plano foi batizado de “Punhal Verde e Amarelo” e, segundo a investigação, a ação seria desencadeada em 15 de dezembro de 2022. Os militares presos integram os chamados “kids pretos”, forças especiais do Exército.
Eles foram presos pouco depois das 6h, no Rio de Janeiro, onde participavam da missão de segurança da reunião da cúpula do G20, que reúne presidentes e outras lideranças dos 20 países mais ricos do mundo.
Também foram cumpridos mandados em Goiás, Amazonas e no Distrito Federal. O inquérito da PF sobre a possível tentativa de golpe de Estado está próximo de ser concluído e encaminhado a Alexandre de Moraes, relator dos casos no Supremo.