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'Investigados atuaram de forma coordenada desde 2019', diz relatório da PF sobre tentativa de golpe
Supremo Tribunal Federal divulgou documento com 884 páginas na tarde desta terça-feira (26)
BRASÍLIA - O Supremo Tribunal Federal (STF) disponibilizou, nesta terça-feira (26), o relatório da Polícia Federal que embasou o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por tentativa de golpe de Estado e pelo plano para ass o presidente Lula (PT). São 884 páginas no total.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, derrubou o sigilo do documento após enviá-lo para análise da Procuradoria-Geral da República também nesta terça-feira.
Dentre os pontos apresentados pelo relatório da PF, o documento destaca que os os investigados atuavam de forma coordenada desde 2029. “Diante do exposto, conforme todos os atos executórios descritos, a investigação reuniu elementos que permitiram a conclusão de que os investigados atuaram de forma coordenada, mediante divisão de tarefas, desde o ano de 2019", ressaltou o relatório.
Como conclusão das 884 páginas, a PF ressalta o objetivo do grupo de impossibilitar a posse da chapa eleita para comandar o país e destaca o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro.
"Com o emprego de grave ameaça para restringir o livre exercício do poder Judiciário e impedir a posse do governo legitimamente eleito, com a finalidade de obter a vantagem relacionada a manutenção no poder do então presidente da República JAIR BOLSONARO. Os elementos de prova colhidos corroboram as hipóteses criminais enunciadas na presente investigação, demonstrando autoria e materialidade dos fatos apurados, fundamentando os indiciamentos descritos”, completou o relatório.