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Esclerose múltipla atinge cada corpo de uma forma - e tratamento precisa acompanhar

Doença afeta mais mulheres entre 20 e 40 anos e exige acompanhamento neurológico constante

A esclerose múltipla não segue uma receita: sintomas, surtos e tratamentos podem variar de pessoa para pessoa; entenda por que o acompanhamento neurológico é tão importante

Por Renata Zacaroni
Publicado em 26 de maio de 2025 | 17:19

A esclerose múltipla não tem uma cara só. A atriz Ana Beatriz Nogueira e a comediante Claudia Rodrigues convivem há cerca de 15 anos com a mesma doença, mas com impactos muito diferentes na rotina. Isso mostra como a resposta de cada corpo é única, mesmo quando o diagnóstico, os exames e até a medicação inicial são parecidos.

A esclerose múltipla é uma condição inflamatória que afeta o sistema nervoso central, provocando surtos neurológicos que duram mais de 24 horas. Os sintomas variam de perda de força e sensibilidade a alterações na visão e no equilíbrio. Por isso, o tratamento precisa ser individualizado e o acompanhamento neurológico recorrente é essencial para ajustar as estratégias conforme a evolução da doença.

Hoje, o SUS oferece tratamentos com medicações imunomoduladoras, que “ensinam” o sistema imunológico a não atacar a bainha de mielina, proteção dos neurônios. Ainda que não exista cura, as drogas ajudam a evitar novas lesões e, assim, ampliar a qualidade de vida. Mesmo quem tem plano de saúde recorre ao SUS em muitos casos, já que o custo dos remédios pode ser alto (em especial, por ser contínuo).