Com foco nas eleições municipais, Câmara terá nove dias de sessões entre agosto e setembro

BRASÍLIA - Com a proximidade das eleições municipais deste ano, os deputados federais fecharam um acordo com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), para trabalhar apenas duas semanas em agosto e uma em setembro.

Recesso parlamentar e clima de pré-campanha 

O primeiro turno das eleições será realizado no dia 6 de outubro. Até lá, muita coisa ainda está para ser definida no xadrez político, uma vez que os deputados exercem forte influência em seus redutos.

Alguns parlamentares, inclusive, já se licenciaram do cargo para coordenar campanhas. A articulação também se concentra na divisão do dinheiro do fundo eleitoral para financiar campanhas.  

As duas últimas semanas de julho já estarão esvaziadas na Câmara dos Deputados devido ao recesso parlamentar entre os dias 18 e 31 de julho. O período coincide com o prazo para a realização das convenções partidárias.

Entre os dias 20 de julho e 5 de agosto, os partidos e federações vão deliberar sobre as coligações e escolher candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador. Após definidas as candidaturas, as agremiações têm até 15 de agosto para registrar os nomes na Justiça Eleitoral.

Isso possibilita, por exemplo, que deputados federais se licenciem do cargo para concorrer às eleições. Muitos são pré-candidatos a prefeitos. Caso não sejam vitoriosos, os parlamentares retornam ao mandato na Câmara dos Deputados.

A propaganda eleitoral tem início em 16 de agosto. A partir daí, os candidatos podem pedir votos, distribuir santinhos com aliados, fazer publicidade de candidaturas e carreatas.