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Manifestante é agredido pela polícia da Câmara e expulso de reunião da bancada evangélica
Manifestante pedia que deputados da Frente Parlamentar Evangélica apoiassem PEC da deputada Érika Hilton (Psol-SP) que propõe fim da escala 6X1
BRASÍLIA — Um manifestante foi agredido pela Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (25) à noite, durante reunião da Frente Parlamentar Evangélica (FPE).
Luiz de Jesus Santos vestia uma camiseta do movimento Vida Além do Trabalho (VAT) e protestava em prol da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que põe fim à escala 6X1; horas antes, à tarde, ele acompanhou a entrevista da deputada Erika Hilton (Psol-SP), que protocolou a proposta nesta terça.
A confusão que resultou na agressão do manifestante aconteceu enquanto a bancada evangélica confirmava a definição do deputado Gilberto Nascimento (PSD-SP) como coordenador para o próximo biênio. O homem pedia, aos gritos, o apoio da frente à PEC, quando agentes da Polícia Legislativa o retiraram do plenário, no corredor das comissões.
Ele tentou se soltar, e outros agentes apareceram no corredor para contê-lo. Luiz de Jesus Santos foi agredido e sofreu até um golpe mata-leão — a técnica de enforcamento é proibida pelas polícias militares. Um policial também foi ferido e sofreu um corte no rosto; segundo relatos, o homem teria dado um soco no agente.
O manifestante foi levado para o Departamento de Polícia Legislativa (Depol), e precisou receber atendimento médico enquanto gritava, se queixando de dor no braço. O membro foi imobilizado, e o homem levado ao posto médico da Câmara dos Deputados em uma cadeira de rodas. Pouco depois de 22h, ele foi liberado.
A assessoria do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), foi procurada; mas, ele ainda não se manifestou sobre o ocorrido. O manifestante foi acompanhado pelo deputado Marcon (PT-RS) durante o atendimento médico — o parlamentar ouviu os gritos de seu gabinete em meio à confusão e foi à Depol.