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Lula terá ao menos 15 reuniões bilaterais no G20; a mais esperada é com Joe Biden
Esses encontros ocorrerão antes e durante o evento oficial, que será sediado no Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro
BRASÍLIA - A Cúpula do G20 será realizada entre segunda-feira (18) e terça-feira (19), no Rio de Janeiro, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já tem pelo menos 15 reuniões bilaterais agendadas para a ocasião. Esses encontros ocorrerão antes e durante o evento oficial, que será sediado no Museu de Arte Moderna (MAM), na região Central da capital fluminense.
O evento reunirá 55 líderes de países e chefes de organizações, como o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Antonio Guterres, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen. Além de participar das discussões com presidentes de nações, o petista terá encontros individuais com os dois líderes.
O encontro mais aguardado é com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Este será um dos últimos compromissos internacionais de Biden antes de deixar a presidência, em janeiro de 2025, quando Donald Trump assumirá o cargo. Durante a reunião, devem falar sobre as eleições americanas e o projeto de coalizão pelo direito dos trabalhadores, lançado em 2023.
As reuniões bilaterais serão realizadas a partir de sábado (16), uma vez que diversos líderes já estão chegando ao Brasil. Entre as reuniões individuais de Lula, estão agendados encontros com o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa; o presidente da França, Emmanuel Macron; e o primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba.
Lula viajou para o Rio de Janeiro na tarde de quinta-feira (14). No sábado, ele vai participar da cerimônia de encerramento da Cúpula do G20 Social e do Festival Aliança Global Festival. O evento, organizado pela primeira-dama, Janja da Silva, conta com a participação de diversos artistas e painéis voltados para temas como mudança do clima e combate à fome.
Lula receberá o presidente da China, Xi Jinping, após o G20
O presidente Lula irá receber, no Palácio da Alvorada, o presidente da China, Xi Jinping, no dia 20 de novembro. A agenda acontecerá um dia após a conclusão do encontro do G20. Desde 2009, a China é o maior parceiro comercial do Brasil. No ano ado, as exportações brasileiras para o país asiático somaram US$ 87,57 bilhões.
Por isso, preocupa o governo brasileiro a vitória de Donald Trump nas eleições para a presidência dos Estados Unidos. O candidato republicano promete tomar medidas duras para conter a economia chinesa, como um aumento da tarifa de importação para produtos do país asiático, o que também poderia afetar o comércio do Brasil com a China.
Compõem o G20: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia, e a União Europeia e a União Africana. O grupo representa dois terços da população mundial, aproximadamente 85% do PIB global e 75% do comércio internacional.