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Lula diz que espera ‘relação civilizada’ com Trump, eleito presidente dos EUA
Em entrevista, presidente disse ainda que respeita ‘pessoas eleitas democraticamente’
BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou nesta quarta-feira (6) sobre a vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos Estados Unidos e afirmou que espera uma “relação civilizada” com o recém-eleito. "Eu espero que a relação com o Brasil seja uma relação civilizada", afirmou o presidente.
"Eu não vou pensar o que pode acontecer de pior com a eleição de um presidente de um outro país. Eu conheço o Trump de ouvir dizer, de ler matéria dele, de vê-lo na televisão", disse, em entrevista gravada nesta manhã para a RedeTV!, e divulgada pelo UOL.
A entrevista foi feita pelos senadores Jorge Kajuru (PSB-GO) e Leila Barros (PDT-DF). "Quando a gente tiver assunto para conversar, se conversa por telefone, se marca. Eu espero que seja essa relação."
Lula citou também a relação que teve com o ex-presidente George W. Bush, republicano, durante seu primeiro mandato. "Eu espero que a convivência seja como a convivência civilizada que eu já tive com o [George W.] Bush, que era do Partido Republicano, que eu já tive com o [democrata Barack] Obama, que eu já tive com o [atual presidente Joe] Biden", acrescentou.
“Essa é a relação que eu quero estabelecer, uma relação entre dois chefes de Estado, cada um representa o seu país, cada um tem interesses próprios nacionais. E eu espero que o Trump, veja, primeiro eu respeito muito as pessoas que são eleitas com resultado democrático. Ele foi eleito presidente dos Estados Unidos, ponto. Portanto, eu respeito o fato dele ter sido eleito pelo povo americano”.
Na sexta-feira (1º), o presidente afirmou que uma vitória da candidata Kamala Harris nas eleições dos Estados Unidos representaria um caminho mais "seguro para fortalecer a democracia". A declaração foi dada durante entrevista ao canal de televisão francês TF1.
"Eu acho que com Kamala Harris é muito mais seguro para a gente fortalecer a democracia, é muito mais seguro. Nós vimos o que foi o presidente Trump no final do seu mandato fazendo aquele ataque ao Capitólio. Uma coisa que era impensável acontecer nos Estados Unidos, porque os Estados Unidos se apresentavam ao mundo como um modelo de democracia. E esse modelo ruiu", disse.