GOVERNO

Sidônio assume cargo na terça-feira (14), mas trocas na comunicação de Lula começaram antes da posse

Marqueteiro substituirá Paulo Pimenta na Secretaria de Comunicação; nessa quinta-feira (9), ele demitiu o chefe de imprensa de Lula

Por O Tempo Brasília
Atualizado em 10 de janeiro de 2025 | 18:32

BRASÍLIA - Uma semana após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicá-lo para o cargo, o marqueteiro Sidônio Palmeira tomará posse na Secretaria de Comunicação (Secom) na terça-feira (14) em cerimônia marcada para 10h no Palácio do Planalto. O publicitário deu início às mudanças antes de começar a gestão, e nessa quinta-feira (9) demitiu o chefe de imprensa que trabalhava com Lula há 13 anos. Recentemente, ele também consultou nomes que integram a equipe de comunicação do prefeito de Recife, João Campos. 

Sidônio também antecipou outras trocas e confirmou aliados que o acompanharão na Secretaria de Comunicação. Sairão o secretário-executivo Ricardo Zamora, o chefe de gabinete Lucas Monteiro Costa Dias e o secretário de Publicidade Fabrício Lazzarini Carbonel. Em seus lugares entrarão Tiago César, Samantha Marchiori e Paulo Brito. Para o lugar do chefe de imprensa José Chrispiniano, demitido nessa quinta-feira, irá Laércio Portela — ministro interino da Secom quando Paulo Pimenta foi direcionado à secretaria instalada para a reconstrução do Rio Grande do Sul. 

As críticas à Secretaria de Comunicação eram antigas, e uma mudança era aguardada desde, pelo menos, dezembro, quando o presidente Lula itiu a necessidade de corrigir falhas no setor. “Há um erro no governo na questão da comunicação, e sou obrigado a fazer as correções necessárias para que a gente não reclame que não está se comunicando bem”, declarou durante seminário do PT. 

Sidônio era o nome favorito para assumir o cargo. Ele atuou como marqueteiro de Lula em sua última eleição. Paulo Pimenta deixou o cargo nessa quinta-feira (9) e tirou férias. Quando ele retornar, o presidente decidirá qual será o destino dele. A expectativa é que Pimenta seja alocado em outra pasta da Esplanada dos Ministérios. Há possibilidade, inclusive, de que ele assuma a Secretaria-Geral da Presidência da República, hoje nas mãos de Márcio Macêdo.