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Lula sobre denúncia da PGR contra Bolsonaro: 'Se forem culpados, terão que pagar pelo erro'
O presidente Lula evitou comentar diretamente sobre a denúncia e defendeu o direito à ampla defesa
BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) evitou, nesta quarta-feira (19), comentar diretamente sobre a denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 33 pessoas por, entre outros crimes, tentativa de golpe de Estado.
O petista defendeu o direito à ampla defesa e disse que, enquanto estiver no governo federal, todos terão direito à presunção de inocência no país. Lula afirmou ainda que, se considerados culpados, os denunciados devem "pagar pelos erros que cometeram".
“A decisão de ontem é uma decisão da PGR que indiciou as pessoas. Eu não vou comentar um processo que está na Justiça. O que eu posso dizer é que nesse país, no tempo em que eu governar o Brasil, todas as pessoas terão direito à presunção de inocência”, disse a jornalistas após ser questionado sobre o assunto.
Lula ainda mencionou indiretamente um dos pontos mencionados pela PGR no relatório, de que o plano “Punhal Verde e Amarelo” para matar ele, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), teve o aval de Bolsonaro.
“Se eles provarem que não tentaram dar golpe, e se eles provarem que não tentaram matar o presidente, o vice-presidente e o presidente do Superior Tribunal Eleitoral, eles ficarão livres e serão cidadãos que poderão transitar pelo Brasil inteiro”, afirmou o presidente.
Lula também não citou Bolsonaro diretamente. "Se na hora que os juízes forem julgar, chegarem à conclusão que são culpados, eles terão que pagar pelo erro que cometeram. O processo vai para a Suprema Corte, e eles terão todo o direito de se defender. Não posso comentar mais nada do que isso", completou.