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STF recebeu ameaças por e-mail após explosões em Brasília; PF investiga
A informação foi confirmada, nesta quinta-feira (14), pelo diretor-geral da Polícia Federal (PF), o delegado Andrei Rodrigues
BRASÍLIA – Novas ameaças por e-mail foram enviadas a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) menos de um dia após a explosão de bombas em um atentado contra o tribunal, que resultou na morte do homem responsável pelo ataque. A informação foi confirmada, nesta quinta-feira (14), pelo diretor-geral da Polícia Federal (PF), o delegado Andrei Rodrigues.
Durante coletiva de imprensa sobre o inquérito aberto para investigar o caso, Andrei Rodrigues mencionou que, nesta quinta-feira, foram feitos “novos envios de mensagens de e-mails com ameaças à Suprema Corte”. O delegado acrescentou que está sendo investigado se o homem agiu sozinho ou contou com a ajuda de alguém para executar o plano.
Ainda de acordo com Andrei, a PF não descarta nenhuma motivação para o crime, mas caminha, nesse momento inicial, em duas linhas. “Não é algo que a gente pode tratar de maneira distinta do que não com o rigor necessário como um ato terrorista e como uma atuação violenta para a abolição do Estado Democrático de Direito”, declarou.
"Quero fazer um registro da gravidade dessa situação que nós enfrentamos ontem. Que apontam que esses grupos extremistas estão ativos e precisam que não só a Polícia Federal, mas todo o sistema da Justiça Federal, atuem de maneira enérgica. Entendemos que o episódio de ontem não é um fato isolado, mas conectado com várias outras ações”.
De acordo com o blog da Daniela Lima, da Globo News, uma das ameaças faz referência ao atentado e ao seu autor, o chaveiro Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos. Um dos e-mails acompanhava a foto de uma arma de fogo ao lado de dois livros religiosos. No texto, quem enviou o e-mail afirma que há uma luta contra o Supremo e que não haverá descanso até que a Suprema Corte brasileira seja eliminada.
Investigação sobre plano de matar Moraes
O chefe da PF também considerou “categórico” o áudio em que a ex-mulher de Francisco Wanderley Luiz declarou a intenção do homem de matar o ministro Alexandre de Moraes. “O áudio dessa senhora é muito categórico, e há outras mensagens de redes sociais, inclusive enviadas para o próprio Supremo, ameaçando a Corte como um todo, não só o ministro Alexandre de Moraes”, disse em coletiva de imprensa.
Andrei não adiantou se investigadores já encontraram outros indícios que reforçam o suposto plano de Francisco, mas informou que um celular do homem, apreendido nesta quinta-feira (14), deve revelar novos detalhes sobre o caso.
“Tem essa questão que o alvo principal que era o assassinato do ministro Alexandre de Moraes e que parece que essa pessoa teria tentado ingressar no prédio do Supremo, não conseguiu e resolveu fazer o que fez ali”, acrescentou.