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‘Momento difícil e complexo’, diz vice-governador após foco de gripe aviária em Minas
Preocupação é maior nas cidades que dependem economicamente da exploração de aves para abate e produção de ovos
Após a confirmação de um foco de gripe aviária em um sítio de Mateus Leme, na região metropolitana de Belo Horizonte, o vice-governador de Minas, Mateus Simões (Novo) afirmou que trata-se de um ‘momento difícil e complexo’, sobretudo, às cidades que dependem economicamente da exploração de aves para abate e produção de ovos.
Após a confirmação de um foco de gripe aviária em um sítio de Mateus Leme, na região metropolitana de Belo Horizonte, o vice-governador de Minas, Mateus Simões (Novo) afirmou que trata-se de um ‘momento difícil e complexo’, sobretudo, às cidades que dependem economicamente da… pic.twitter.com/Hq5qoLUBHE
— O Tempo (@otempo) May 27, 2025
O caso foi confirmado pelo Estado na noite desta segunda-feira e comunicado à imprensa e população nesta terça. Em função da identificação, o governo decretou emergência pública por 180 dias para adoção de medidas de monitoramento, ações preventivas e análise de riscos.
“Este é um momento que, para as cidades que vivem da questão de exploração de aves e ovos, é um momento difícil, complexo. Mas nós estamos certos de que o IMA e de que toda nossa estrutura, inclusive policial, estando à disposição das autoridades federais e estaduais, todos os riscos serão debelados. É um momento de cautela”, disse Simões.
Na semana ada, O TEMPO mostrou que um estudo da Fundação João Pinheiro (FJP) calculou que Minas Gerais pode perder quase R$ 1 bilhão em receitas com a queda nas exportações de carnes de frango em função do foco de gripe aviária identificado no Rio Grande do Sul na semana ada.
A pesquisa projetou uma queda entre 8,7% a 27% nas comercializações ao exterior dos pacotes de carnes de frango produzidos no estado. O estudo foi feito considerando a manutenção do cenário por um ano e sem levar em consideração o caso em Minas.
Cuidado sanitário
De acordo com o vice-governador, é importante que se mantenha um cuidado sanitário em relação a animais encontrados mortos. “É por isso que eu repito, qualquer pessoa que encontre uma ave morta, não toque na ave. Chame a vigilância sanitária para que ela possa fazer o recolhimento e para que os exames possam ser processados”, alertou Simões. O vice-governador afirmou que todas as ações necessárias para evitar a migração do vírus para granjas comerciais estão sendo adotadas por meio de um trabalho de vigilância sanitária.
“Quero dizer ainda à população que não há nenhum risco no consumo de carne de aves ou de ovos. Não há risco de contágio humano a partir do consumo de carne ou de ovos. O risco existe para aqueles que convivem com as aves confinadas. Esse caso, eu volto a dizer, não chegou a nenhum dos grandes aviários do Estado. Ele é um caso de ave ornamental. O contágio, portanto, aconteceu pela agem de aves migratórias. É um risco que infelizmente acontece”, completou Simões.
À reportagem, o prefeito de Mateus Leme, Renílton Coelho (Republicanos), informou que o vírus foi identificado além do cisne negro, em dois gansos. As suspeitas surgiram no dia 16 de maio, quando os animais foram encontrados mortos e recolhidos para exames laboratoriais. O Executivo municipal monitora, agora, os humanos que vivem no sítio e que podem ter tido algum contato com os animais infectados.
Esse monitoramento será feito por dez dias, para observar se houve manifestação de sintomas. "Todas as medidas sanitárias já estão sendo tomadas, quero tranquilizar a população que não existe risco comunitário", disse Coelho. O prefeito reforçou que não há risco às granjas do município e que, do ponto de vista econômico, não há impactos à cidade. "É uma atividade que não tem muita relevância econômica aqui", completou.