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Depois do Senado, Mauro Vieira vai à Câmara explicar asilo à ex-primeira-dama do Peru
Três requerimentos exigem a presença do ministro das Relações Exteriores; um foi apresentado à comissão pelo presidente do colegiado, deputado Filipe Barros
BRASÍLIA — Pouco mais de uma semana depois de ir à Comissão das Relações Exteriores do Senado Federal, o ministro Mauro Vieira repetirá a presença no Congresso Nacional — agora na comissão temática da Câmara dos Deputados.
Ele é aguardado na quarta-feira (28) às 9h. Os deputados cobram explicações do ministro sobre o asilo diplomático concedido à ex-primeira-dama do Peru, Nadine Heredia Alarcó, em abril.
O ministro é alvo de três requerimentos de convocação, e a presença dele é obrigatória. O primeiro dos requerimentos é, inclusive, do presidente da comissão, o deputado Filipe Barros (PL-PR).
Esses documentos também preveem que outros temas, além do asilo político, serão tratados na sessão. A tendência é que o ministro seja submetido à pressão da oposição, maioria no colegiado, durante a audiência, e temas espinhosos devem ser apresentados.
Mauro Vieira não será o único ministro do governo Lula (PT) na Câmara nos próximos dias. Também na quarta-feira, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, deve comparecer à audiência da Comissão de Agricultura; a presença dele, entretanto, não é obrigatória. A expectativa é que ele responda sobre as ações do Palácio do Planalto para diminuir os preços dos alimentos, mas, as ações de enfrentamento à gripe aviária também devem ser tratadas na sessão.
Diretor-geral da PF também irá à Câmara
O diretor-geral da Polícia Federal (PF) Andrei Rodrigues é aguardado na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados na quarta-feira para dar explicações sobre a "escolta ilegal" do procurador-geral afastado do INSS, Virgílio de Oliveira Filho, em um aeroporto de São Paulo.
Os deputados também querem saber sobre supostas interferências na operação Sem Desconto, que atacou as fraudes nos descontos associativos do INSS.
Inicialmente, os requerimentos apresentados pelos parlamentares pediam a presença do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. Mas, eles foram alterados pelos próprios deputados e aprovados pela Comissão dirigindo o convite ao diretor-geral da Polícia Federal.
A audiência com Andrei Rodrigues está marcada para quarta-feira às 10h. Por se tratar de um convite, ele não é obrigado a ir, mas é de praxe que as autoridades compareçam às sessões das comissões — principalmente para evitar indisposição.
A presença de integrantes do governo Lula (PT) em comissões como a de Segurança Pública costuma ser tensa, principalmente porque a oposição é maioria nesse colegiado.