DISPUTA

Hugo Motta critica ‘guerra de bonés’ entre Lula e oposição: ‘não serve pra resolver os problemas' 6y3f3v

ório tem sido usado como provocação de lado a lado no Congresso e até pelo presidente Lula 4u5d2d

Por Levy Guimarães
Publicado em 04 de fevereiro de 2025 | 13:23
 
 
Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, criticou a 'guerra de bonés' entre governo e oposição Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

BRASÍLIA - O novo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), criticou nesta terça-feira (4) a chamada “guerra de bonés” que tem sido travada por governistas e pela oposição desde o último sábado (1) e teve adesão até mesmo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Pra mim, boné serve pra proteger a cabeça do sol, e não pra resolver os problemas do país. O que a gente precisa é fazer, e ter a cabeça aberta pra pensar em como ajudar o Brasil a ir pra frente”, publicou Motta nas redes sociais.

O boné usado por Lula, ministros e aliados, na cor azul, traz o slogan "O Brasil é dos brasileiros" e é feita com a mesma fonte dos bonés 'Make America Great Again' (MAGA), usados pelos apoiadores do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Quem formulou a frase foi o novo chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, o publicitário Sidônio Palmeira, como parte da nova estratégia adotada nas redes sociais de Lula.

A oposição rebateu a estratégia fazendo sua própria versão do boné com a frase: “Comida barata novamente; Bolsonaro 2026”, em recado claro indicando o apoio do PL e de aliados à candidatura de Jair Bolsonaro, ainda que inelegível, para a próxima eleição presidencial. 

Na sessão de abertura do ano legislativo, nesta segunda-feira (4), Hugo Motta fez um discurso em que pregou a “pacificação” entre as diferentes forças políticas e destacou, ao lado do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), a necessidade de pautas estruturais nas áreas de educação, saúde, trabalho e segurança.

“A pluralidade de visões e opiniões é natural e salutar dentro da sociedade e do Parlamento. Penso que o nosso esforço deve ser articular os diferentes pontos de vista, por meio de discussões francas dentro do Congresso Nacional”, afirmou Motta.